quarta-feira, 5 de setembro de 2007

A vaidade dos bens terrestres. Só Deus salva da morte

1 OUVI isto, vós todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os moradores
do mundo,
2 Tanto baixos como altos, tanto ricos como pobres.
3 A minha boca falará de sabedoria, e a meditação do meu coração será de
entendimento.
4 Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; declararei o meu enigma na
harpa.
5 Por que temerei eu nos dias maus, quando me cercar a iniqüidade dos
que me armam ciladas?
6 Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas
riquezas,
7 Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o
resgate dele
8 (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre),
9 Para que viva para sempre, e não veja corrupção.
10 Porque ele vê que os sábios morrem; perecem igualmente tanto o louco
como o brutal, e deixam a outros os seus bens.
11 O seu pensamento interior é que as suas casas serão perpétuas e as
suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus
próprios nomes.
12 Todavia o homem que está em honra não permanece; antes é como os
animais, que perecem.
13 Este caminho deles é a sua loucura; contudo a sua posteridade aprova
as suas palavras. (Selá.)
14 Como ovelhas são postos na sepultura; a morte se alimentará deles e
os retos terão domínio sobre eles na manhã, e a sua formosura se
consumirá na sepultura, a habitação deles.
15 Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá.
(Selá.)
16 Não temas, quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se
engrandece.
17 Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o
acompanhará.
18 Ainda que na sua vida ele bendisse a sua alma; e os homens te
louvarão, quando fizeres bem a ti mesmo,
19 Irá para a geração de seus pais; eles nunca verão a luz.
20 O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos
animais, que perecem.
Salmos 49 - (Almeida Fiel e Corrigida)

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