quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Ezequias ora na casa do Senhor

15 E orou Ezequias perante o SENHOR e disse: Ó SENHOR Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
16 Inclina, SENHOR, o teu ouvido, e ouve; abre, SENHOR, os teus olhos, e olha; e ouve as palavras de Senaqueribe, que enviou a este, para afrontar o Deus vivo.
17 Verdade é, ó SENHOR, que os reis da Assíria assolaram as nações e as suas terras.
18 E lançaram os seus deuses no fogo; porquanto não eram deuses, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram.
19 Agora, pois, ó SENHOR nosso Deus, te suplico, livra-nos da sua mão; e assim saberão todos os reinos da terra que só tu és o SENHOR Deus. (II Rs 19:15-19)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Dois mundos de Pedro Simon

Dois mundos de Pedro Simon


Em maio de 2007, tive a honra de proferir palestra ("os desafios da formação e do exercício da advocacia") na abertura da "IV Jornada Lia Pires de Tribunal do Júri", PUCRS, na seqüência da magna do senador Pedro Simon, com o tema: "Impunidade no Brasil". Cumprindo seu quarto mandato é reconhecido como um dos políticos mais influentes do Congresso brasileiro e um paradigma de homem público. Sua oratória é contagiante pelo cirúrgico manejo de todos os recursos do nosso idioma e pela vastíssima experiência.
Agora recebo dele o livro de sua autoria intitulado: Dois mundos em busca de valores e referências, ed. Senado Federal. Na contracapa: "São dois mundos, separados por um imenso muro da vergonha. O deus-mercado substituiu a família pela televisão. O grande círculo familiar deu lugar a um semicírculo. À frente, o aparelho de TV, algo assim como um parente comum em todos os lares, quem sabe o próprio pai, porque tem o dom de orientar corações e mentes. Só é "incluído" aquele que tem condições de adquirir a tal marca de tênis, a roupa da grife da moda, o aparelho eletrônico da mais alta definição, o carro, a moto, o perfume e a conta do banco. Para o deus-mercado, porém, igualmente, muitos são os chamados, poucos os escolhidos. Fora destes, os "excluídos".
A escola foi mercantilizada e a igreja excomungada e, em muitos casos, igualmente objeto de negócios financeiros. Vende-se de tudo, inclusive consciências e indulgências. A pluralidade deu lugar a um pensamento único. O homem passou a ser um, na multidão. Muitas vezes, coberto por sentimentos paranóicos, de que há alguém a persegui-lo. Tudo isso, porque as oportunidades de sobrevivência lhe são competitivas: é ele no lugar de alguém, para não ser alguém no lugar dele. Sai de cena a figura do semelhante e dá lugar à imagem do concorrente. O resultado disso tudo é o que já se chamou de "esgarçamento do tecido social", cujas previsões sombrias dão conta de um verdadeiro caos social..."
Em sua proposta de um novo projeto de país, o Senador luta pelo resgate da família, escola, igreja e nação nos seus mais puros e reais valores. Conclui o trabalho conclamando: "Reage Brasil!"
Sempre acompanhei os pronunciamentos do senador Pedro Simon e de longa data recebo trabalhos seus, mas este é um fiel retrato do momento desolador de desobediência moral pelo qual passamos. Em síntese, que Deus lhe recompense por toda uma vida de lutas objetivando um Brasil melhor.

Elias Mattar Assad
(eliasmattarassad@yahoo.com.br)
é presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas.

A pedra

A PEDRA

O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, David matou Golias...
e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

As aparências não enganam...

As aparências não enganam...


Os operadores do direito estão em contato com os atores dos mais simples aos mais inacreditáveis feitos humanos. Esse diuturno desfile de problemas faz com que dos nossos olhos caiam todas as vendas e de nossas mentes muitas ilusões. As pessoas revelam para seus advogados o que jamais diriam para seus familiares, amigos, religiosos, psicólogos, autoridades públicas, entre outros. Logo, ninguém compreende melhor como pensa, age ou reage um semelhante.
Certa feita recebi um telefonema de um militar marcando um horário para aconselhamento profissional. No dia do atendimento a secretária anuncia sua chegada pontualíssima e observa seu nervosismo. Solteiro, com aproximadamente trinta anos de idade, muito bem preparado para a vida. Educação e fluência verbal acima da média. Abre uma pasta e retira dela um mandado de citação para uma ação de investigação de paternidade contra ele endereçada.
Começou a contar a história de sua vida, família, estudos e carreira militar dizendo da maneira mais convicta possível que se tratava de um engano ou de má-fé da mãe da criança. Segundo ele, teria estado com a tal mulher uma única vez e que seria impossível ser ele o pai da criança. Ponderei que não era bem assim pois um único contato sexual poderia ser eficiente para uma gravidez. Interrompeu: "Já fiz algumas investigações a respeito dessa mulher e tenho como provar que ela sai com muitos homens". Novamente observei que tal fato seria irrelevante para a sua defesa pois, ainda assim, a paternidade poderia restar configurada. Replicou: "o senhor está querendo dizer que não tem defesa, que estou sujeito a ser considerado pai de uma criança que duvido seja minha?" Informei que um exame de DNA poderia provar cientificamente a paternidade ou afastá-la de vez, intuindo que era muito difícil uma mãe se enganar...
Mesmo repetindo insistentemente que o filho não era seu e que o exame iria "desmascará-la", observei-lhe por questão ética que se ficasse provada a paternidade teria que contribuir para o sustento da criança, que ela teria direito a fazer constar seu nome como pai no registro de nascimento e que ele teria direito de visitas... Nova interrupção dele: "Nunca vi nem quero ver essa criança. Como o senhor pode me falar em pensão e visitas? Quero ir até o Supremo Tribunal me defendendo! Estou lhe mobilizando para negar a paternidade da maneira mais firme possível!" Encerrei afirmando que iríamos fazer isso pois era direito seu.
Na hora da audiência, pedi que ele aguardasse um pouco e ingressei na sala para confirmar cerimônia judicial. A mãe, com a criança no colo, já estava no recinto ao lado do defensor público. Olhei o menino e achei-o idêntico ao meu cliente. Era a imagem dele reduzida! Quando ele entrou na sala e viu a criança, espelhando-se nela, sentiu uma explosão emocional tal que empalideceu e começou a chorar voltando para o corredor balbuciando: "é meu filho, é meu..." Acabou o processo naqueles segundos iniciais com acordo de reconhecimento, pensão e direito de visitas. Falou mais alto a "linguagem dos anjos"!

Elias Mattar Assad
eliasmattarassad@yahoo.com.br
é presidente da Associação Brasileira dos Advogados Crimianlistas.

Ao sair Daniel da cova dos leões

26 Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará até o fim.
27 Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões. (Dn 6:26-27)

O edito do rei. O seu sonho duma árvore grande: a sua loucura

O edito do rei. O seu sonho duma árvore grande: a sua loucura
1 NABUCODONOSOR rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
2 Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
3 Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
4 Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.
5 Tive um sonho, que me espantou; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me turbaram.
6 Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
7 Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
8 Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
9 Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
10 Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
11 Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.
12 A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
13 Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,
14 Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
15 Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;
16 Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
17 Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.
18 Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
19 Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: SENHOR meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.
20 A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
21 Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
22 És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.
23 E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
24 Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:
25 Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
26 E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.
28 Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
29 Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilônia,
30 Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?
31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
32 E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
33 Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.
34 Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
35 E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?
36 No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. (Daniel 4 - Almeida Fiel e Corrigida)

O sol e a lua são detidos

12 Então Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR deu os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom.
13 E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.
14 E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o SENHOR assim a voz de um homem; porque o SENHOR pelejava por Israel.
15 E voltou Josué, e todo o Israel com ele, ao arraial, em Gilgal. (Js 10:12-15)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Jesus ora pelos discípulos

6 Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
7 Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti;
8 Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
10 E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.
11 E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
13 Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
17 Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;
21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja. (Jo 17:6-26)

Jesus ora por si mesmo

1 JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti;
2 Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
3 E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
5 E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. (Jo 17:1-5)

Últimas instruções aos discípulos

1 TENHO-VOS dito estas coisas para que vos não escandalizeis.
2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
3 E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
4 Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito. E eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco.
5 E agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
6 Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
7 Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
9 Do pecado, porque não crêem em mim;
10 Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
11 E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
13 Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; porquanto vou para o Pai.
17 Então alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: Que é isto que nos diz? Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai?
18 Diziam, pois: Que quer dizer isto: Um pouco? Não sabemos o que diz.
19 Conheceu, pois, Jesus que o queriam interrogar, e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
21 A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
22 Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.
23 E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
24 Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.
25 Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai;
27 Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus.
28 Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.
29 Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma.
30 Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.
31 Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
32 Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo.
33 Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (Jo 16:1-33)

A videira e os ramos

1 EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
2 Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
3 Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
4 Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
5 Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
7 Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
9 Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.
10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
11 Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.
17 Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.
18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.
19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
21 Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.
23 Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai.
24 Se eu entre eles não fizesse tais obras, quais nenhum outro tem feito, não teriam pecado; mas agora, viram-nas e me odiaram a mim e a meu Pai.
25 Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa.
26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.
27 E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio. (Jo 15:1-27)

A promessa do Espírito Santo

15 Se me amais, guardai os meus mandamentos.
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
18 Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
20 Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): SENHOR, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?
23 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
24 Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
25 Tenho-vos dito isto, estando convosco.
26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
28 Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.
29 Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30 Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
31 Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui. (Jo 14:15-31)

Jesus promete voltar

1 NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
4 Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
5 Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
7 Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11 Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
12 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13 E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. (Jo 14:1-14)

ide..

18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
(M 28:18-20)

Esquecer é injusto...

Esquecer é injusto...


"Nenhum cidadão probo sentir-se-ia seguro vendo o medo ou a fome de seus juízes, por saber que não se pode exigir de todos vocação de herói ou resignação de mártir."
Guerra Barreto

Quando se fala em prerrogativas ou garantias dos juízes, membros do Ministério Público e advogados, parece, aos sentidos do cidadão comum, meras regalias de cunho corporativista. Desconhecem que todos os demais direitos, mesmo o estado democrático de direito, somente serão assegurados com a preservação delas. Um exemplo real do que pode significar a ignorância destes princípios, tive a honra de colher por ocasião do encerramento de uma audiência na 2ª Vara Criminal de Curitiba em 27 de novembro de 1987, presidida pelo juiz Jorge José Domingos, que naquele momento, foi informado de um convite para uma cerimônia onde sua foto seria incluída na galeria de juízes da Comarca de Arapongas. Pela emoção que invadia o coração do juiz e brilho nos olhos, ao parabenizá-lo, ouvi dele que, em 1950, ingressou na magistratura paranaense. Por 13 anos foi juiz em Arapongas. Como o governo sempre perdia as eleições naquela região, a chefia política local procurava justificar junto ao então governador Ney Braga que "o juiz era contra." Partindo daquela falsa premissa, o governador foi até a Comarca e, numa rádio local, fez aguerrido manifesto contra o juiz que, legitimamente, replicou. Em 1964 com a edição do Ato Institucional número 1, e por provocação do Partido Democrata Cristão (governista), foi submetido a um processo junto a uma tal Subcomissão de Investigação Sumária, cujos membros eram nomeados pelo governador. Neste ínterim, o juiz, com absoluta limpidez em sua honra e consciência, solicitou uma correição em sua Comarca e, por estar tudo em ordem, foi elogiado pelo desembargador corregedor geral de Justiça.
Como todo ato arbitrário, aquela "investigação sumária" continha acusações genéricas onde, mesmo assim, nada conseguiram provar que contrariasse a conclusão elogiosa da corregedoria de Justiça. Com muito sacrifício, ele conseguiu fazer juntar naqueles autos a sua defesa, que sequer foi lida ou considerada, para evitar as "penas" de aposentadoria como magistrado e demissão como professor. Após seu afastamento, requereu revisão junto a mesma Comissão e teve êxito, indo para o governador a nova conclusão que mereceu o seguinte despacho: "acato a decisão. Reveja-se o auto. Lavre-se o decreto. À Secretaria dos Negócios do Governo para os devidos fins. Curitiba, 3 de outubro de 1964". Porém, tal decreto nunca foi confeccionado.
Acionou judicialmente o Estado, vencendo em 1ª e 2ª instâncias. Já no STF enfrentou uma batalha judicial que perdurou por 12 anos. Foi revertido como professor com "todas as vantagens e atrasados". Como juiz não, pois o STF entendeu que "o governo do Paraná é que deveria revertê-lo". Em suma, somente com a anistia de 22 de maio de 1980 é que reassumiu funções de juiz.
Hoje, octagenário, é um paradigma de luta pela Justiça e prova viva recente do cunho ultilitário das prerrogativas dos profissionais do direito para uma verdadeira democracia!


Elias Mattar Assad
(eliasmattarassad@yahoo.com.br)
é presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Confia no Senhor

16 Porém o SENHOR dos Exércitos será exaltado em juízo; e Deus, o Santo, será santificado em justiça. (is 5:16)
3 E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. (is 6:3)
7 E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado. (is 6:7)
21 Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei.
22 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
23 Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.
24 A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele.
25 Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR.
27 Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade.
28 Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele. (lm 3:21-28)